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Boletim da Minhoca

ATUAÇÕES

           Desde 1993, a Minhobox concentra suas atividades no âmbito da minhocultura, implantando minhocários em vários países, participando de cursos e simpósios na área, associando suas pesquisas com universidades, repassando suas técnicas a estrangeiros, introduzindo novas espécies de minhocas com potencial de exploração, colaborando com publicações do ramo, desenvolvendo novos equipamentos e criando meios eletrônicos de controle zootécnico de seus minhocários.

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Biotério de minhocas

  • Biotério de minhocas
  • Laboratório da Minhobox mantém doze espécies puras de minhocas originárias de vários países com potencial de uso na minhocultura.

 De um total estimado de oito mil espécies de minhocas ocorrentes em todo o planeta, é incrivelmente diminuta a quantidade delas que são adotadas na minhocultura mundial. Sob esta consideração, a Minhobox estabeleceu em suas dependências um biotério com diversas espécies incomuns de minhocas para suprir ensaios que investigam o potencial de adoção na minhocultura.

Além das espécies tradicionalmente usadas, a vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei), vermelha-tigrada (Eisenia fetida), gigante-africana (Eudrilus eugeniae) e violeta-do-himalaia (Perionyx excavatus), o biotério da empresa mantém as espécies incomuns na atividade: Metaphire schmardaeAmynthas gracilisDichogaster annaeOctodrilus complanatusPontoscolex corethrurus e outras três espécies ainda não identificadas. 

Além de se evitar os danos ecológicos de uma eventual introdução de espécies de minhocas alóctones, a proposta primordial deste projeto da Minhobox é de melhorar a produtividade e a rentabilidade da minhocultura. 

Dentre as diversas espécies mantidas no biotério da Minhobox, várias delas são autóctones do Brasil. Embora a dispersão acidental pelo país das minhocas comuns seja desfavorecida pelas condições edáficas brasileiras, se porventura se confirmarem as apropriações para a minhocultura das espécies alternativas, se evita o risco dos prejuízos ecológicos da introdução de espécies exóticas. 

A minhocultura é caracterizada pelo aproveitamento de resíduos orgânicos regionais, gerados, de preferência, mais proximamente do criatório, por razões óbvias de redução dos custos de produção. Considerando-se que a intensidade de assimilação por diferentes substratos é variável nas espécies comuns, ao se descobrir novas espécies de minhocas com potencial de uso na minhocultura, ampliam-se as possibilidades de melhor utilização dos inúmeros tipos de restos orgânicos produzidos em diferentes locais. 

Em decorrência da propagação progressiva da minhocultura por todo o mundo, a diversidade climática nos inúmeros países pretendentes em adotá-la pode se constituir num entrave para a adaptação das poucas espécies comuns. Por outro lado, países tradicionais na atividade podem não estar utilizando as espécies mais apropriadas aos seus climas, deixando de se beneficiarem com a maior produtividade. Os estudos da Minhobox com espécies alternativas podem ampliar as opções para se determinar a espécie mais adequável às características meteorológicas de uma determinada região. 

Por ser muito pequeno o número de espécies adotadas pela minhocultura comercial, os diversos produtos da criação ficam restritamente dependentes de suas características. Por exemplo, a Eudrilus eugeniae — das espécies comuns, é a mais comprida e com as melhores propriedades para isca — é pequena para ser inserida em anzóis compridos usados em pescarias de peixes grandes. O biotério da Minhobox tenta encontrar espécies alternativas com qualidades que possam atender melhor aos anseios do mercado. 

Os produtos convencionais da minhocultura foram estabelecidos pela demanda do mercado e pelas possibilidades que cada espécie de minhocas tem de atendê-la. Jamais se introduziria no mercado o alimento vivo para pequenos peixes ornamentais se as espécies existentes de minhocas compreendessem apenas nos compridos minhocuçus. Dentre as diversas espécies de minhocas criadas no biotério da Minhobox, algumas delas, de tão extraordinariamente belas, têm o potencial ainda não explorado de poderem ser comercializadas como minhocas ornamentais.

 

        Sob a coordenação do zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, os ensaios do biotério investigam as possibilidades de adoção de novas espécies na minhocultura.
        A aninha-verde (Dichogaster annae) é uma espécie que foi lançada no mercado brasileiro como alimento vivo para peixes, descoberta em experimentos montados com exemplares gerados pelo biotério da Minhobox, como alternativa à espécie vermelha-da-califórnia que tem severas inconveniências para esta finalidade.
        Com o propósito de ampliar os meios rentáveis da minhocultura, o biotério da Minhobox mantém exemplares de Metaphire schmardae que, além de apresentar apropriação para isca de pesca, tem aspecto visual para ser comercializada a um mercado inexplorado de minhocas ornamentais.
        Ainda não identificada, a minhoca-cabelo tem se apresentado com excelentes possibilidades de ser introduzida no mercado de pets, devido a sua elevada prolificidade e apropriação para se converter em alimento vivo nutricionalmente muito rico na dieta de peixes ornamentais pequenos.
        Embora sua adaptação se restrinja às regiões de clima frio e não seja tão prolífica, a Octodrilus complanatus vem sendo mantida no biotério para suprir ensaios de aptidão para iscas de pesca, concorrendo com a minhoca comum Eudrilus eugeniae por ser igualmente comprida, mas muito mais espessa.
        A dedicação da Minhobox com a descoberta e o desenvolvimento de novas espécies para a minhocultura rendeu o convite ao zootecnista da empresa, Afrânio Augusto Guimarães, para participar do livro americano “Vermiculture Technology”, descrevendo este trabalho.

  

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