Desde 1993, a Minhobox concentra suas atividades no âmbito da minhocultura, implantando minhocários em vários países, participando de cursos e simpósios na área, associando suas pesquisas com universidades, repassando suas técnicas a estrangeiros, introduzindo novas espécies de minhocas com potencial de exploração, colaborando com publicações do ramo, desenvolvendo novos equipamentos e criando meios eletrônicos de controle zootécnico de seus minhocários.
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Em Juiz de Fora, MG, nos dias 16 e 17 de fevereiro de 2019, a Minhobox realizou o primeiro Curso de Minhocultura do ano, reunindo pessoas de várias regiões do Brasil e até gente do exterior.
Nestes dois dias, os participantes conheceram os desenvolvimentos da Minhobox em minhocultura industrial e caseira, esmerados desde a fundação da empresa em 1993. As tecnologias inovadoras propõem critérios zootécnicos à criação de minhocas para aumentar a produtividade e praticidade da atividade em relação ao que oferecem os métodos tradicionais de minhocultura conduzidos em canteiros e em recipientes improvisados.
A primeira etapa do evento aconteceu na manhã e tarde do sábado, no auditório do Serrano Hotel, localizado na região central da cidade, onde também ocorreu a primeira parte da prática, na manhã de domingo. Na tarde do segundo dia, a turma foi levada para as dependências da Minhobox onde se realizou a segunda parte da prática.
O preletor do Curso de Minhocultura, a exemplo dos eventos anteriores, foi o zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, que repassou sua ampla experiência vivida na atividade desde 1993, implantando e assessorando milhares de minhocários em dezenove países.
O curso explanou sobre os vários tipos de métodos comumente adotados na minhocultura, principalmente o modo tradicional conduzido em canteiros, e os confrontou com as técnicas desenvolvidas pela empresa: o sistema de criação vertical em caixas e o horizontal em colchões plásticos.
Uma das novidades deste curso foi o lançamento do Minhobox Air: a nova técnica da empresa em que os minhocários são conduzidos em recipientes plásticos desenvolvidos para a minhocultura caseira e industrial sob princípios zootécnicos que atendem às exigências das minhocas epigéicas
Através de um grande caderno, o zootecnista pede aos participantes para avaliarem a qualidade de diversos tipos de substrato, conforme as particularidades dos 2A’s (alimento e ambiente) de cada um: o cursista escolhe a carinha da minhoca sorrindo ou chorando para dar sua nota.
No coffee break da parte teórica, na tarde de sábado, enquanto degustavam quitutes e bebiam sucos, os cursistas se conheceram melhor, compartilharam suas pretensões e experiências em minhocultura e trocaram contatos para se comunicarem após o evento sobre a atividade em que se empreenderiam.
A turma composta por pessoas vindas de norte a sul do Brasil e um português residente em Moçambique se perfilaram para tirar foto. Embora houvesse quem tinha o interesse prioritário em dar destinação ecológica ao resíduo orgânico domiciliar, a maioria queria empreender na minhocultura.
O webmaster da Minhobox, Phellipe Liszt Souza Madruga, apresentou as últimas ferramentas eletrônicas que dão apoio aos minhocultores para controlar o manejo de seus minhocários: os aplicativos acessíveis também em celular lhes orientam quando e como proceder nas várias etapas da produção.
Na parte prática, os participantes puderam ver uma minhoca dissecada, muitas espécies de minhocas com potencial de uso na minhocultura, os vários predadores do anelídeo, os diversos tipos de matéria-prima, os produtos alternativos da atividade e tantos outros objetos interessantes.
Das espécies incomuns de minhocas apresentadas no evento com potencial de uso na minhocultura, se destacou a minhoca-cabelo: podendo atingir mais de dez centímetros e sendo fina como linha de costura, esta espécie do gênero Ocnerodrilidae sp serve bem como alimento para aquarismo.
Ainda na prática, os participantes observam, fotografaram e conheceram os equipamentos dos minhocários com ênfase aos acessórios do sistema industrial de minhocultura horizontal em colchões plásticos: o tabuleiro, o ninho de minhocas, o cesto de passagem, as plaquetas-calendários e outros.
Diferentemente da compostagem, o tratamento criterioso da Minhobox que converte os resíduos orgânicos em substrato para minhocas também foi repassado aos alunos. A técnica, que contempla o desenvolvimento de uma microfauna sapróbia, atinge o resultado com mais eficiência e rapidez.
Um dos muitos atrativos da visita à Minhobox foi o ninho de minhocas: um recipiente plástico com miolo de esponja patenteado pela empresa que incrementa a reprodução por atrair dezenas de minhocas e incentivar os acasalamentos e o depósito de casulos no interior dele.
Num Minhotúnel que abrigava 3 UPH's (Unidade de Produção de Húmus) do Minhobed, a turma aprendeu a técnica de passagem simplificada de minhocas entre os tabuleiros, viu como se usa o aplicativo que controla o manejo e entendeu porque não se pode fazer reidratações nos colchões.
Numa pequena mata na empresa, os cursistas puderam conhecer os aspectos ecológicos das minhocas e encontrar espécies endogéicas, anécicas e epigéicas como vivem na natureza. Ali mesmo, acompanharam a extração de minhocas através de pulsos elétricos, sem qualquer tipo de escavação.
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