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Curso de Minhocultura 1.17

Na capital de São Paulo, nos dias 22 e 23 de julho de 2017, a Minhobox realizou mais um Curso de Minhocultura, estendendo o repasse das técnicas na atividade desenvolvidas pela empresa ao longo dos últimos vinte e três anos.

Durante o final de semana, participantes de quase todas as regiões brasileiras receberam as explanações em minhocultura do zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, com ênfase nas técnicas de criação de minhocas em caixas e em colchões plásticos, alternativas à criação convencional conduzida em canteiros.

O Hotel Saint Charbel, situado na região central de São Paulo, a exemplo da maioria dos últimos cursos, sediou o evento que capacitou os participantes a conduzir suas minhoculturas criteriosamente, apresentou métodos diferentes de converter diversos tipos de matéria-prima em alimento de minhocas, possibilitou a adoção de espécies de minhocas incomuns com potencial de uso, mostrou formas diferentes de se aumentar a rentabilidade da atividade e outros temas pertinentes.

 

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O zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, em mais um Curso de Minhocultura repassou aos inscritos seu conhecimento e sua experiência de mais de duas décadas dedicadas exclusivamente à atividade, período em que assessorou mais de duas mil implantações de minhocários em dezoito países. No evento, ele apresentou novos produtos desenvolvidos na sua empresa em prol da minhocultura.

 

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Para projetos de minhocultura voltados para a produção prioritária de minhocas, o prelecionista deu ênfase à necessidade de se ajustar a biomassa de minhocas para maximizar a eficiência reprodutiva. Ou seja, destacou que se deve ajustar, conforme a espécie de minhoca adotada, a relação entre o peso de minhocas e o volume de substrato para se assegurar os melhores índices reprodutivos.

 

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Na pausa da tarde de sábado, enquanto degustavam sucos e quitutes, os participantes tiveram a chance de se conhecerem melhor e de compartilharem suas experiências e seus projetos em minhocultura. Na oportunidade, criaram até o grupo de cursistas no WhatsApp, “Curso Minhobox 230717”, para se manterem informados e poderem acompanhar juntos os passos seguintes ao evento na criação de minhocas de cada um.

 

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Na manhã de domingo, o zootecnista da Minhobox, para ilustrar noções de taxonomia que repassou no domingo, dissecou uma minhoca gigante-africana (Eudrilus eugeniae) para apresentar à turma os caracteres internos possíveis de se observar com uma lupa simples: os septos, as vesículas seminais, as espermatecas, os arcos aórticos, o vaso sangüíneo ventral, o vaso sangüíneo dorsal, o tubo digestivo e o intestino.

 

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A unidade e acessórios do sistema de minhocultura horizontal em colchões plásticos também foram apresentados aos alunos durante a prática. A técnica Minhobed, que já pode ser controlada por um aplicativo, ganhou mais admiração por aqueles que querem implantar uma minhocultura suprida por um volume relativamente grande de matéria-prima e não têm limitação de espaço para abrigar o criatório.

 

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Boa parte dos participantes do evento buscava conhecimento que lhes permitisse dar destinação criteriosa e ecológica aos resíduos orgânicos produzidos em suas casas. Na parte prática do curso, o zootecnista apresentou a nova versão do Minholix que contorna as inconveniências das vermicomposteiras: o reciclador biológico de restos de alimentos que trata bem o lixo sem maltratar das minhocas.

 

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Provenientes de norte a sul do Brasil, os participantes desta turma tinha o perfil bem diversificado: embora a maioria fosse de pessoas intencionadas em empreender na minhocultura, havia gente que queria aprimorar a produção de seu minhocário, como tinha também inscritos, ecologicamente conscientes, que queriam transformar os restos de suas refeições e as fezes de seus animais de estimação em húmus.

 

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Os cursistas ganharam o certificado que lhes atestava de terem recebido conhecimento de técnicas em favor da minhocultura desenvolvidas pela Minhobox. O participante Pierre da Silva Decaris, por exemplo, já possuidor do Minholix, aprendeu a fazer ajustes no seu reciclador biológico para transformar o esterco de seus gatos em substrato para minhocas e, depois, em húmus para adubar seus plantios.