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Curso de Minhocultura 1.13

Nos dias 9 e 10 de março, a Minhobox realizou o primeiro Curso de Minhocultura de 2013, no Hotel Serrana, localizado no centro de Belo Horizonte, prosseguindo com o plano de circular por todo o Brasil com o evento que transfere a larga experiência de dezenove anos em apoiar pessoas que queiram se ingressar na atividade. 

Provenientes de cidades de todo o país, como Manaus, Curitiba, Salvador, Aracaju, Campo Grande, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, os participantes tinham principalmente o objetivo de empreender na minhocultura, embora também houvesse pessoas com a pretensão de dar destino ecológico do lixo domiciliar, produzir húmus para uso próprio, aprimorar suas criações e ganhar mais conhecimento sobre minhocas para subsidiar experimentos estudantis. 

Durante o evento, o zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, repassou aos inscritos as tecnologias na criação de minhocas desenvolvidas pela empresa, os novos produtos desta atividade, o uso de espécies incomuns, a utilização e o tratamento dos diversos tipos de resíduos orgânicos, as instruções de beneficiamento e embalagem de húmus e minhocas, as dicas de comercialização e demais conhecimentos necessários para implantarem e conduzirem bem a minhocultura.

 

        As quase cinqüenta pessoas que compuseram a platéia se atentaram às explanações para se informarem como as ajustariam às condições próprias de aproveitamento de instalações, do uso de resíduos orgânicos e do produto da minhocultura que priorizariam.
        Grande parte dos participantes já tinha experiência na criação de minhocas pelo sistema tradicional em canteiros e buscavam soluções técnicas para as dificuldades do método convencional propostas pela Minhobox através da minhocultura em caixas e em colchões plásticos.
        O zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, mostra as peculiaridades da caixa usada no sistema de minhocultura vertical, especialmente o desenho dela que permite reter o conteúdo ao se remover o fundo, mesmo não tendo grade.
        Durante a parte prática, o técnico agrícola da empresa, Fabiano de Paula Soares, apresentou os predadores, as criaturas conviventes, as diversas espécies de minhocas, incluindo as incomuns com potencial de adoção na minhocultura e seus respectivos húmus e casulos.
        O ministrante do Curso de Minhocultura abordou tópicos da comercialização, com ênfase nas possibilidades do aumento da rentabilidade com a obtenção de produtos alternativos ao húmus e iscas para pesca, como alimento vivo, farinha de minhocas e minhocas desidratadas para animais.
        Durante o coffee break, além de saborearem o autêntico pão de queijo mineiro, os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar seus projetos em minhocultura e de formar um grupo de criadores de minhocas para trocarem suas experiências pela Internet.