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Procriação de nova espécie

  • Procriação de nova espécie
  • Minhobox desenvolve técnica inovadora de criação e embalagem de minhoca incomum para alimentar peixes ornamentais, jamais procriada em todo o mundo.

 Os alimentos vivos para peixes ornamentais comumente comercializados são pouco disponíveis e, quando se encontram nas lojas de aquarismo, não têm prazo de validade prolongado. Além disso, a maioria deles é capturada de cursos de água poluídos que põe em risco a saúde e a sobrevivência dos peixes nos aquários.

A espécie de minhoca mais adotada nas criações comerciais, a vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei), apresenta inconveniências ao ser servida como alimento vivo para peixes de aquário: além de relativamente comprida e espessa quando adulta para ser ingerida por peixes menores, como o Betta e o Neon, essa minhoca excreta naturalmente um líquido de cheiro e gosto repulsivos, semelhantes aos do alho, para se proteger de predadores.

Conhecendo a demanda do mercado de aquarismo por um alimento vivo qualificado, a Minhobox desenvolveu a técnica de criação de uma espécie incomum de minhoca que apresentasse características favoráveis à nutrição de peixes ornamentais e uma embalagem que lhe permitisse sobreviver por muito tempo.

A empresa recentemente lançou no comércio filhotes de minhocas aninha-verde, espécie em processo de identificação, acondicionados em substrato constituído de polímeros de celulose submetidos à assepsia e embebidos em solução nutritiva, que as mantém higienizadas, desodorizadas e sobreviventes por, no mínimo, dois meses dentro do pote com cuidados simples.

 

        A aninha-verde é criada através da técnica de minhocultura em caixas, sob condições de temperatura e umidade controladas e com adaptações particulares no manejo convencional para produção de húmus e minhocas de espécies já comuns na atividade.
        Obedecendo às exigências especiais quanto à freqüência de manejo, ao hábito alimentar, à granulação e ao potencial nutritivo do substrato, quando adultos, indivíduos da minhoca aninha-verde, espécie ainda não identificada, se apresentam vigorosos, intumescidos e pigmentados em verde-claro.
        Embora se assemelhem no formato, as ootecas da aninha-verde são visivelmente menores que os casulos gerados pelas espécies de minhocas mais comuns, como a vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei), a gigante-africana (Eudrilus eugeniae) e a puladeira-havaiana (Amynthas gracilis).
        A aninha-verde tem propriedades de alimento vivo para peixes que sobrepujam as características da espécie mais explorada racionalmente, a vermelha-da-califórnia: mesmo adulta, tem comprimento que permite a apreensão por peixes menores e não expele o líquido celomático de odor e paladar repugnantes.
        Ao contrário das condições pouco higiênicas com que os alimentos vivos comuns no mercado são embalados e à reduzida validade do produto, a Minhobox desenvolveu um substrato asséptico e nutrivivo que mantém as minhocas sobreviventes por, no mínimo, sessenta dias dentro do pote.
        Os aquaristas passaram a ter nas lojas uma alternativa nutritiva e divertida para alimentar seus peixes: além de lhes exercitar a motricidade, a aninha-verde supre a elevada exigência por proteína na dieta, fornece pigmentos naturais e age como potente suplemento mineral e vitamínico, por disponibilizar o ferro e a vitamina B.