A empresa Minhobox apoiou experimento que investigou as possibilidades de uso do lodo de esgoto, resíduo orgânico obtido nas estações de tratamento do esgoto, como adubo para plantas.
Indicado como fertilizante e na recuperação de solos degradados, embora muito rico em matéria orgânica, este resíduo pode conter componentes, como metais pesados e nutrientes em altas concentrações, que podem inviabilizar a aplicação no solo.
Conduzida pelo biólogo Haroldo Lobo e a estudante de biologia Thalita Maximiniano Carvalho, a primeira etapa do experimento ecotoxicológico se realizou na Minhobox sob o apoio da empresa. Nesta fase, foram utilizadas minhocas como criaturas bioindicadoras para se avaliar o potencial de envenenamento do lodo de esgoto.
A segunda fase dos ensaios e o experimento na íntegra estão em Avaliação ecotoxicológica do lodo de esgoto aplicado no solo como fertilizante orgânico.
Para se submeterem à toxicidade do lodo de esgoto, minhocas adultas e cliteladas da espécie vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei) com peso aproximado de 300mg foram selecionadas no minhocário da empresa conduzido sob a tecnologia Minhobed.
Sob as condições controladas de fotoperiodismo e temperatura, os ensaios com toxicidade aguda montados no laboratório da Minhobox mantiveram as minhocas inoculadas em substratos com percentuais variáveis do lodo de esgoto.